domingo, 1 de setembro de 2013

Empirismo britânico

Primeiro ano: Filosofia.

Empirismo Britânico:

Francis Bacon:

1- Propõe um saber instrumental para o controle da natureza.

2-Crítica a dedução em favor da indução.

3- Concorda com a experiência e investigação como métodos precisos.

4- Denuncia os preconceitos e noções falsas que dificultam a apreensão da realidade (ídolos).

Ídolos:
a) Ídolos de mercado: preconceitos vigentes na cultura.Trata-se das verdades dadas com hipóteses confirmadas pelos fatos.
b) Ídolos do mercado (ou do foro): decorrem das relações comerciais.
c) Ídolos da caverna: provenientes de cada pessoa, do ethos.
d) Ídolos do teatro: provenientes das doutrinas filosóficas.

Formigas, aranhas e abelhas:
     Os que se dedicaram às ciências foram ou empíricos ou dogmáticos. Os empíricos, à maneira das formigas, acumulam e usam as provisões; os racionalistas, à maneira das aranhas, de si mesmos extraem o que lhes serve para a teia. A abelha representa a posição intermediária: recolhe a matéria-prima das flores do jardim e do campo e como seus próprios recursos a transforma e digere.

Após a depuração do pensamento desses ídolos que o corrompem é que o método indutivo poderia ser aplicado com rigor. O cientista deve fazer perguntas à natureza para obter as respostas.
      
John Locke: a tabula rasa

1- Fontes das nossas ideias:

a)Sensação: estímulo externo, modificação na mente por meio dos sentidos.

Qualidades:
Primária: objetivas, concretas.
Secundária: relativas, subjetivas.

b) Reflexão: reduzida à experiência interna, do resultado da experiência externa.

2. Ideias simples: vêm da sensação e geram as ideias complexas (identidade, substância, existência, causalidade).
    Experiência concreta: Intelecto > formação das ideias.

David Hume:

* Preconiza o método de investigação que consiste na observação e generalização.
* O conhecimento tem inícios com as percepções individuais ( impressões ou ideias).
* A diferença entre impressão e idéia está apenas no grau de intensidade.
* A imaginação é um feixe de percepções unidas por associação a partir da semelhança, da causalidade no tempo e no espaço e da relação de causa e efeito.
* O autor nega a validade universal do princípio de causalidade e da noção de necessidade a ele associada
* É o hábito criado pela observação de casos semelhantes que nos faz ultrapassar o que está estabelecido e afirmar mais do que a experiência pode alcançar.

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/6701390/Maria-Lucia-Aranha-Filosofando-Introducao-a-Filosofia-Livro