Sociologia pra vida...
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024
Mercado da saúde mental
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
Para onde vai o lixo que produzimos?
Para onde vai o lixo que produzimos? Autores: David Amaral e Elaina Sieiro.
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
Paulo Baía, sobre Lya Luft.
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Organização social e política brasileira (OSPB) - Resumo
O Brasil é uma República (forma de governo, assim como a monarquia) Federativa, o que significa que há autonomia entre os Municípios, Estados e União (Poder exercido pelo Governo Federal). No Brasil essa autonomia é menor, nos EUA é maior.
Para o cientista político Paulo Bonavides entre os autores estrangeiros existe confusão sobre o modo como se deve usar as expressões "forma de governo" e "forma de Estado". Na Alemanha se utiliza a expressão "forma de Estado" para definir que na França se define como "forma de governo".
Segundo Maquiavel, existem duas formas de governo: monarquia e república. Na primeira o poder é singular e na segunda pode ser aristocrático ou democrático.
Forma de Estado: unitarismo/simples ou federativo.
Regime político: autoritário, totalitário ou democrático.
> Sistema de governo: é a forma como o poder político de um país é dividido e exercido.
Ex: Funções e relações entre os três poderes no Brasil, presidencialismo, parlamentarismo.
Presidencialismo só funciona em repúblicas. E parlamentarismo funciona em repúblicas ou monarquias.
> Formas de governo segundo José Afonso da Silva é o modo como se organizam as instituições sociais oficiais de poder em relação aos cidadãos e demais instituições sociais. Trata-se da fonte de poder dos governantes.
Ex: Monarquia ou república.
>Monarquia: forma de governo onde o poder é "hereditário" e "irrevogável".
>Monarquia absoluta: Quando o monarca exerce o poder sem questionamentos. Nesse caso o rei está acima do Estado.
>Monarquia constitucional: Passagem da monarquia absoluta, de origem feudal, para a monarquia em acordo com a ideologia burguesa, quando surge a separação de poderes (legislativo, executivo e judiciário). Nesse sentido há parceria entre o rei e o parlamento (três poderes).
Na monarquia parlamentar o rei certifica e ratifica as decisões dos parlamentares, que são eleitos pelos cidadãos. Assim o monarca é chefe de Estado e o Primeiro Ministro é o chefe de governo.
República é diferente da democracia em virtude da soberania popular. Desse modo a república pode ser uma ditadura, por exemplo.
Atribuições dos três poderes:
* Poder Executivo:
> Responsabilidades administrativas.
> Gestão de recursos.
> Regulação do mercado.
> Criação de estruturas para o desenvolvimento do país.
> Fazem parte do poder executivo: presidente, governadores, prefeitos, ministros e secretários.
* Poder Judiciário:
> Resolve os conflitos de origem pública e privada.
> Organização do modelo eleitoral e eleições.
> Organiza a documentação de quem pode participar das eleições.
* Poder Legislativo:
> Responsável pela criação das leis.
> Trabalha em harmonia com o poder executivo.
* Diferença entre deputados e senadores no poder legislativo federal:
> O legislativo federal se divide em Câmara dos Deputados e Câmara dos Senadores.
> A Câmara dos Deputados representa a população.
> A Câmara dos Senadores representa os Estados Federais e o Distrito Federal.
> Uma lei só pode ser sancionada com o apoio das duas Câmaras.
* Para que haja democracia é importante a governabilidade e a representação.
Documentário recomendado: Democracia em vertigem.
* Sistemas eleitorais:
a) Modelo majoritário: utilizado para o poder executivo.
b) Modelo proporcional: utilizado para o poder legislativo.
* Parlamentarismo: o executivo é escolhido pelo poder legislativo, eleito diretamente pela população.
* Presidencialismo: o executivo é escolhido pela população, assim como o legislativo.
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
República
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
Monarquia
Monarquia é forma de governo em oposição à república.
"Formas de governo: organização do Estado e ao exercício de poder nas sociedades.
José Afonso da Silva: forma de governo “refere-se à maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados.
Monarquia: gestão política centralizada e estável exercida por uma só pessoa (poder monopessoal) investida de poderes especiais, que a distingue do conjunto dos governados e a coloca acima deles. Regime consensual e não exclusivamente monopessoal, geralmente fundado em critérios de perpetuidade e irrevocabilidade.
Constitucionalismo: separação dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); nas monarquias constitucionais, o poder é estabelecido por meio da parceria entre o rei e o Parlamento.
Monarquia parlamentar: a gestão resulta do consenso e da divisão de tarefas entre Parlamento (os representantes eleitos pelos cidadãos) e o soberano real, dotado, então, de uma função certificatória e ratificadora das decisões tomadas no âmbito parlamentar. Nesse modelo, portanto, o monarca não mais governa, sendo chefe de Estado (função de representação); o governo é exercido pelos ministros de Estado (chefes de governo), comumente chamados de primeiros-ministros.
Exemplos importantes:
Monarquia na Inglaterra e Segundo Reinado no Brasil."
Fonte: Apostila Eleva.
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Mbembe e a necropolítica.
Joseph-Achille Mbembe construiu o conceito de necropolítica a partir do conceito de biopoder de Michel Foucault. Mbembe não pretende superar o conceito de biopoder mas de aprofundar.
A crítica ao Foucault é que o
poder não decide sobre vida como propõe o conceito de biopoder mas sobre a
morte. Na necropolítica o que define o poder é o controle sobre quem morre.
De acordo com Mbembe a gestão de
sociedade orientada pelo princípio da necropolítica existe um projeto de
assassinato sistemático de uma parcela da população.
Mbembe construiu o conceito de necropolítica a partir do conceito de biopoder de Michel Foucault.
Biopoder: quando a política define a vida humana.
Necropolítica: gestão de sociedade orientada pelo princípio da morte. Existe um projeto político de assassinato sistemático de uma parcela da população.
O racismo se torna o marcos regulador de como a morte vai ser administrada a partir do discurso de risco, ameaça e terror.
Todo discurso precisa ser legitimado para que se torne uma verdade.