FILOSOFIA:
Origem da filosofia:
➡Expansão comercial grega: favoreceu o questionamento dos mitos.
Mitos são "verdades" socialmente construídas.
Mito é diferente de religião porque se trata de uma criação humana. Para a religião o ser humano é criação, e não criador. Essa foi a conclusão do filósofo Luís Felipe Pondé, que se considerarmos a religião um mito afirmaremos que o homem criou Deus.
➡A moeda foi importante porque facilitou as atividades comercias. O surgimento da escrita foi importante para os registros de informações antes transmitidas de modo oral. As leis escritas foram importantes para assegurar a impessoalidade.
*Primeiros filosóficos: pré-socráticos. Eram conhecidos como monistas ou naturalistas. Estudavam a origem do universo (cosmologia).
Ideia de monismo: tudo é formado a partir de um elemento fundamental (princípio originário).
Os pré- socráticos buscavam a arché (elemento) que teria dado origem a physis (universo/natureza) .
Principais filosóficos pré- socráticos:
a) Parmênides de Eléia : acreditava que o elemento que deu origem ao universo era algo que sempre existiu e era imutável (imobilismo).
b) Heráclito de Éfeso : acreditava que o elemento que deu origem ao universo era o fogo, algo que está em constante transformação (mobilismo).
Apeiron: origem da palavra.
Ápeiron (ἄπειρον) é uma palavra grego que significa ilimitado, infinito ou indefinido que advém de ἀ- a-, "sem" e πεῖραρ peirar, "fim, limite", forma do Grego jónico de πέρας peras, "fim, limite, fronteira".
Fonte: http://blog.educacaoadventista.org.br/indagacoesfilosoficas/images/13/quadro_pr_socrticos.jpg
PERÍODO HELENÍSTICO: marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização romana. Nesse período surgiram quatro correntes filosóficas voltadas para a descoberta da fórmula da felicidade: os cínicos, que cultivavam a idéia de que ser feliz dependia de se liberar das coisas transitórias, até mesmo das inquietações com a saúde; os estóicos e os epicuristas, que acreditavam em um individualismo moral; e o neoplatonismo, movimento mais significativo desta época, inspirado pelos pré-socráticos Demócrito e Heráclito.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/helenismo/
Passagem da Grécia rural (aristocrática) para Grécia urbana (democrática).
Grécia (democracia ateniense): Sócrates e os sofistas.
Características, organização e informações sobre as pólis da Grécia Antiga
A pólis grega eram as cidades-estado da Grécia Antiga. Estas cidades possuíam um alto nível de independência, ou seja, tinham liberdade e autonomia política e econômica.
Nas pólis não existia separação entre as áreas rural e urbana, nem existiam relações de dependência. Muitos habitantes das pólis, principalmente da nobreza, habitavam em casas de campo.
O centro político-administravivo das pólis era a Acrópolis (geralmente a região mais alta da cidade-estado). Na Acrópolis se encontravam o templo principal da pólis, os edifícios públicos, a Ágora (espaço em que ocorriam debates e decisões políticas) e a Gerúsia.
Ao redor da pólis havia uma espécie de cinturão rural, onde eram produzidos grande parte dos alimentos necessários para a manutenção da pólis. Esta organização reforçava ainda mais a autonomia das pólis.
As áreas ocupada pelas pólis não eram de grande extensão. Em média tinham de 200 a 500 km². Atenas, uma das pólis mais populosas e prósperas da época, era uma excessão com cerca de 2.500 km².
Fonte: http://www.suapesquisa.com/grecia/polis_grega.htm
Sócrates (dialética), os sofistas (retórica) e a democracia em Atenas (cidade-estado grega): justificavam o ideal democrático do novo segmento social em ascensão, representado pelos comerciantes.
Sofistas eram pessoas que ensinavam a retórica aos jovens, que a utilizavam na vida política, ou seja, no espaço público, na ágora.
Sócrates e os sofistas
Contexto histórico: Grécia.
A Grécia era composta por cidades-estados (Pólis)
Em Atenas (Pólis grega) existiu a democracia (eram excluídos estrangeiros, mulheres e escravos).
Na ágora eram realizados debates políticos.
Apesar de ensinarem em diferentes cidades, os sofistas possuíam centralidade política na Grécia.
Sofista significa sábio.
O método dos sofistas se chamava retórica. Os sofismas faziam parte desse método.
Site muito interessante: www.pucrs.br/gpt/falacias.php
Esse método possui perspectiva relativista porque a verdade depende do melhor argumento.
Sócrates acreditava que a verdade, ao contrário dos sofistas, era fixa (ideia de fixidez) e poderia ser encontrada através do seu método (dialética) a ironia (perguntas) e maiêutica (dar à luz ao conhecimento). O conhecimento se encontra dentro de cada pessoa, na alma, por isso só é preciso lembrar.
Areté em Sócrates: significativa virtude. A pessoa virtuosa age de modo ético e sábio. A aquisição de conhecimento é indispensável nesse processo, e muito importante, tanto para a vida pública quanto para a vida privada.
Até hoje a retórica é muito importante para vida em todos os aspectos.
PLATÃO:
Platão: método dialético (tese, antítese e síntese), processo contínuo de construção do conhecimento.
-> Mito da Caverna
-> Passagem da linha
-> Expor que muito mais do que uma questão sobre o conhecimento, o mito da caverna é uma descrição da realidade humana. A exposição do homem que não aceita que seu conhecimento pode ser suplantado ou modificado.
A República: utopia.
Estado: educação (virtude da alma de bronze: temperança (equilíbrio); prata: coragem e domínio sobre o caráter irascível da alma (impulsividade e coragem) ; ouro: justiça (ciência da política) e eugenia.
Sofocracia: a política é a arte de governar as pessoas com o seu consentimento. Político é quem conhece essa arte.
O poder deve ser aristocrático no sentido da sabedoria. Os filósofos devem governar.
Exercício de poder: a virtude suprema é a obediência à lei, primeiro pela persuasão. A força se justifica pela manutenção do Estado.
Formas degeneradas de governo:
Timocracia: guerreiros, coragem.
Oligarquia: ricos, poucos.
Democracia: pobres, maioria. Tendência à demagogia, uma vez que as pessoas são desiguais.
Tirania: resultado dos abusos da democracia.
ARISTÓTELES:
Ética: a finalidade de todas as ações humanas é alcançar a felicidade (eudaimonia).
A felicidade: atividade da alma que segue um princípio racional (exercício da inteligência teórica, contemplação).
Virtude: pode ser desenvolvida pela aquisição de conhecimento (intelectual) e/ou pelo hábito coletivo (moral).
O justo meio: toda virtude é boa quando há equilíbrio.
A educação é importante para a formação ética das pessoas, a fim de prepará-las para a vida coletiva. Nesse sentido a amizade e a justiça encontram-se relacionadas e se complementam. Essa união dá origem à unidade indispensável à cidade.
Platão: método dialético (tese, antítese e síntese), processo contínuo de construção do conhecimento.
Introdução das teses platônicas: alegoria da caverna.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwrGJTqpblN3EjNPXA3ljwlbfFoq3rgWEnUC5T7qNfSzUQ2Laxiyk6IPkzlU2Gm_iKPrEh-zkSdMb9d25OSC2HePt_pH8XD1iW7zSZAI3wnKFQ_RkGbV-Jdto-iFmIaO103QDNf9qEBwBj/s1600/caverna-de-platao1-1000.jpg
-> Doxa x Episteme
-> Mito da Caverna
-> Passagem da linha
-> Expor que muito mais do que uma questão sobre o conhecimento, o mito da caverna é uma descrição da realidade humana. A exposição do homem que não aceita que seu conhecimento pode ser suplantado ou modificado.
A República: utopia.
Estado: educação (virtude da alma de bronze: temperança (equilíbrio); prata: coragem e domínio sobre o caráter irascível da alma (impulsividade e coragem) ; ouro: justiça (ciência da política) e eugenia.
Sofocracia: a política é a arte de governar as pessoas com o seu consentimento. Político é quem conhece essa arte.
O poder deve ser aristocrático no sentido da sabedoria. Os filósofos devem governar.
Exercício de poder: a virtude suprema é a obediência à lei, primeiro pela persuasão. A força se justifica pela manutenção do Estado.
Formas degeneradas de governo:
Timocracia: guerreiros, coragem.
Oligarquia: ricos, poucos.
Democracia: pobres, maioria. Tendência à demagogia, uma vez que as pessoas são desiguais.
Tirania: resultado dos abusos da democracia.
ARISTÓTELES:
Ética: a finalidade de todas as ações humanas é alcançar a felicidade (eudaimonia).
A felicidade: atividade da alma que segue um princípio racional (exercício da inteligência teórica, contemplação).
Virtude: pode ser desenvolvida pela aquisição de conhecimento (intelectual) e/ou pelo hábito coletivo (moral).
O justo meio: toda virtude é boa quando há equilíbrio.
A educação é importante para a formação ética das pessoas, a fim de prepará-las para a vida coletiva. Nesse sentido a amizade e a justiça encontram-se relacionadas e se complementam. Essa união dá origem à unidade indispensável à cidade.
Aristóteles estabelece em sua construção teórica a diferença entre o saber prático (práxis), produtivo (poiesis) e teórico.
Cidadania para Aristóteles: o cidadão deve possuir as qualidades que constam na constituição da cidade, de acordo com as funções que a pessoas executavam. As pessoas que realizavam atividades manuais eram excluídas da cidadania para o autor porque não possuíam tempo livre para de dedicar ao governo, que exige uma virtude esclarecida.
Escravidão para Aristóteles: embora algumas pessoas tenham uma disposição natural para a escravidão, seus senhores devem tratá-las como pessoas que pertencem ao lar, sem crueldade.
A construção política de Aristóteles:
A natureza humana: O ser humano é um animal político.
A lei é importante porque orienta as ações das pessoas, por isso é a "expressão política da ordem natural".
Toda cidade se constitui numa comunidade de pessoas em busca do bem comum.
Formação das cidades: família povoado cidade.
Formas de governo: se dividem em boas e degeneradas, de acordo com a quantidade de pessoas envolvidas no exercício de poder político.
a. Uma forma boa de governo conduzida por uma pessoa que se chama monarquia. Se tornará tirania se o líder político abandonar o interesse comum.
b. Uma forma boa de governo conduzida por poucas pessoas, se chama aristocracia. Se tornará oligarquia se os líderes políticos abandonarem o interesse comum.
c. Uma boa forma de governo conduzida por muitas pessoas se chama politeia. Se tornará democracia se o interesse comum for abandonado.
Ética — sabedoria prática que se constitui na busca pelo meio termo (justo meio), trata-se do ponto intermediário entre a vontade individual e a vontade coletiva. A ética é fundada no contexto social, portanto, no hábito coletivo (cultural).
Objetivo em comum: eudaimonia (felicidade)
Metafísica:
• Conhecimento verdadeiro da realidade: unicidade (superação da dualidade platônica)
• A origem do conhecimento se localiza no mundo sensível. Nesse sentido, tudo que está no intelecto passou pela experiência concreta.
• Substância: o que existe como algo principal que independe do outro para existir e serve como fundamento para outras coisas. Nesse sentido a substância existe como unidade.
a. Essência e acidente: a essência é o que define algo, com características próprias. Acidente se constitui no conjunto de características dispensáveis para a definição de algo.
b. Ato e potência: o ato é algo que possui os atributos indispensáveis para alcançar um determinado objetivo. Potência é o que algo se torna após alcançar o objetivo determinado.
c. Conhecimento pelas causas:
Material, o que é.
Formal: qual forma pode ter.
Eficiente: processo de transformação.
Final: resultado.
Idade Média: Patrística e Escolástica.
-> Alta Idade Média (Patrística):
Período de construção da legitimidade (aceitação) do cristianismo.
Quem se destacou nesse período foi Santo Agostinho, inspirado por Platão.
Teoria da Iluminação: conhecimento revelado pela fé.
A fé se localiza acima da razão.
Cidade de Deus e Cidade dos Homens.
Agostinismo político: o poder político deve estar subordinado à Igreja.
O mal é a ausência do bem.
Proposta de centelha divina.
-> Baixa Idade Média (Escolástica)
Quem se destacou nesse período foi São Tomás de Aquino, inspirado por Aristóteles.
Felicidade consiste na união do cristão com Deus (bem supremo).
A confissão é importante porque aproxima o ser humano de Deus e o faz refletir sobre suas ações.
Leis humanas são diferentes das leis divinas.
A liberdade consiste em agir de acordo com as leis humanas e divinas. A razão deve ser a medida das escolhas humanas (ética da responsabilidade).
O mal se constitui no resultado das escolhas humanas.
Período de sistematização dos dogmas da Igreja (organização das verdades da Igreja).
•Provas da existência de Deus. O autor utilizou a construção teórica de Aristóteles.
•Primeira via: primeiro motor imóvel. Se voltarmos no infinito encontramos o primeiro motor, que move todos os outros.
•Segunda via: primeira causa eficiente. Trata-se do efeito causado pelo primeiro motor imóvel.
•Terceira via: ser necessário e os seres possíveis.
•Quarta via: graus de perfeição. São estabelecidas a partir de uma referência, considerada “perfeita”.
•Quinta via: Governo supremo. Refere-se a uma inteligência que governa todas as coisas de modo racional.
Módulo 9: Estética.
Platão:
Caminho para a ideia de belo, etapas:
1.Amor e desejo (corporal)
2.Sociedade/ciência (racionalidade)
3.Belo enquanto significado universal.
Questão da mimética: efeito da arte (falsear)
Aristóteles:
Efeito da arte sobre a convivência humana
Lado positivo da cópia: a representação da arte contribui para o conhecimento humano. Nesse sentido a arte não pretende falsear.
Papel educacional da arte: representação inicial do que se pretende apresentar.
Historiador ≠ Artista
Efeito catártico